Um dia, a Emanuelle Queiroz, nossa leitora, se candidatou para uma vaga de emprego em marketing. Em um momento do processo, o recrutador perguntou:
“O que você gosta de fazer no seu tempo livre?”
E ela:
“Eu tenho uma banda de rock, sou vocalista.”
Para Emma, cantar a tornava uma pessoa mais resiliente, crítica e criativa. Ensinou-a a se adaptar a resolver problemas com paciência e persistência. Cantar exigia determinação e, como ela era fronwoman da sua banda, ainda exigia dela habilidades como liderança, mediação de conflitos e a obrigava a agir estrategicamente o marketing e a venda de ingressos para os shows.
Mas para o recrutador o fato de Emma ser cantora era um grande empecilho.
O recrutador sorriu amarelo para ela, largou um “que legal” e na mesma semana a Emma já recebeu um e-mail de reprovação no processo.
A Emma foi aconselhada a não falar sobre isso nas próximas entrevistas de emprego e, claro, isso facilitou para ela se “encaixar” no mercado de trabalho melhor e conseguir uma vaga.
A Emma contou sobre essa experiência no LinkedIn e o post dela teve mais de 40 mil curtidas e 2.500 comentários (o LinkedIn bloqueou ela porque achou que fosse um robô…).
Alguma vez você já precisou deixar de ser quem você é para parecer aquilo que a empresa gostaria que você fosse?
Se por um lado a Emma “perdeu” aquela vaga (ou desconfiou que na verdade quem perdeu foi a empresa, não ela), por outro ela ter tido a coragem de desabafar sobre isso de alguma forma nos conectou. A voz potente da Emma se tornou a voz que ajudou a Belas Letras a divulgar nosso novo projeto, o Som na Caixa, que é um clube de assinatura para apaixonados por música. 😍
Então queria desejar uma boa semana pra você ao som da Emma, cantando Queen, e que você possa ser exatamente quem é, não importa o lugar! 💜
#SegundaDaCriatividade #BomDia #BelasLetras
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